Friday, November 21, 2008

A curviliniedade da recta do ensino !

Tal como os animais em vias de extinção, professores cujas regras de avaliação são uma impossibilidade de tal maneira grande, que mais se assemelha a D. Sebastião vir a surfar nas costas de um tubarão branco quando o nevoeiro está denso, que a um país desenvolvido. Todos sabemos (pelo menos aqueles que tiveram a possibilidade de estudar) que existem professores mais ou menos bons, não pela sua forma física ( que aí parece uma mistura genética entre os 7 anões, o capitão Iglo e um grupo circense no qual a sua maioria são palhaços, trapezistas e domadores de feras com telemóveis), mas sim pela brilhante infinidade de maneiras que existem para ensinar a matéria aos alunos. Todos já fomos confrontados com aquele docente que parece na fronteira da insanidade mental ou com aquele que se está a borrifar completamente para o objectivo da docência e da decência desde que o tão presado salário caia nos bolsos todos os meses. E neste país em que muitos licenciados ou até mestrados em mistérios da educação (sim, mistérios, porque é um mistério em que ano do curso é que se aprende fuga às avaliações...) que até têm vocação para a educação, estão no desemprego, temos gente a refilar com a avaliação.
PUFF...
Acho muito bem que os professores sejam avaliados porque a avaliação é uma ferramenta qe«ue permite destinguir o bom professor ou mau professor, não pela capacidade de passar o aluno, mas sim pela capacidade do aluno apreender. Todos sabemos e é do senso comum, que os alunos de uma escola problemática nunca vão tirar as mesmas notas que alunos de escolas mais vantajosas (daquelas em que as notas são dadas pelos professores e pelos pais, de 0 a 100% aos alunos no primeiro e de 0 a 100 € aos professores no segundo, quem sabe até mais !), mas um aluno de uma mesma escola pode ser diferenciado dentro da própria escola. E isto de o professor avaliar o outro professor, é de génios, que assim gera uma avaliação mais justa (desde que haja uma regra de notas como 2 muitos bons, 6 bons e 2 maus num universo de 11 professores (excluindo a auto-avaliação).

Não se percebe como numa sociedade actual e democrática ainda existe gente que não quer ser avaliada. Acho que a avaliação é a melhor medida de desempenho dos docentes. Caso estes nao queiram ser avaliados, a sua avaliaçã0 é zero (não é assim que fazem com os alunos, ou cheira-me a hipocrisia?). Caso obtenham duas ou três avaliações negativas, esse docente vai ser afastado da docência durante alguns anos dando o seu lugar a docentes cujas avaliações são positivas. Não acham interessante a não reciprocidade dos métodos de avaliação dos professores? Eu cá axo.

O que parece? Digam vocês. A qualidade de ensino das crianças de hoje em dia tem que reproduzida da qualidade do ensino dos docentes. O aluno tem direito a um ensino de qualidade e não deve nunca ser sujeito a falhas do ensino. Se o professor for incapaz de conseguir que o aluno tenha capacidade de apreender, então ou aprende ou é substituído. Este é o medo dos professores, que em vez de se esmerar para melhor (como acções de formação para o ensino) ficam com medo de serem postos de lado.

Meus senhores, a educação dos nossos filhos não é um tema de brincadeira. Parem de brincar com assuntos sérios porque a educação é e sempre será de qualidade. Neste momento quando o primeiro ministro Sócrates aplica uma política que tenta elevar a qualidade do ensino (bem que parece que está a tentar comprar a opinião dos alunos como os magalhães e com os e-escolas).

O desemprego, isso fica para depois que até o gajo filho da pluta tem que trabalhar...

Fiquem bem com mais uma facadinha nas costas.

2 comments:

MG said...

Adorei o texto todo, escreves muito, mas muito bem mesmo! Um grande abraço e continua a afiar a faca!

Sofia Ferreira said...

Volta Gajo filho da pluta!